Ouro do Sangue

O Projeto Social Ouro do Sangue tem o principio de divulgação e incentivo à doação de plaquetas sanguinas.




O que são plaquetas sanguíneas?


A plaqueta sanguínea é um fragmento coro plasmático anucleado, presente no sangue que é formado na medula óssea. A sua principal função é a formação de coágulos, participando, portanto do processo de coagulação sanguínea. 

Uma pessoa normal tem entre 150.000 e 400.000 plaquetas por milímetro cúbico de sangue. Sua diminuição ou disfunção pode levar a sangramentos, assim como seu aumento pode aumentar o risco de trombose.



Doenças. 

Hemofilia 

A hemofilia é um distúrbio na coagulação do sangue. Por exemplo: quando cortamos alguma parte do nosso corpo e começa a sangrar, as proteínas (elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) entram em ação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado de 
coagulação. As pessoas portadoras de hemofilia, não possuem essas proteínas e por isso sangram mais do que o normal. 
Existem vários fatores da coagulação no sangue, que agem em uma sequência determinada. No final dessa sequência é formado o coágulo e o sangramento é interrompido. Em uma pessoa com hemofilia, um desses fatores não funciona. Sendo assim, o coágulo não se forma e o sangramento continua. 

Leucemia 

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos (principalmente esterno e bacia) é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os elementos figurados do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos)e plaquetas.
 Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia. 
Segundo as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil para 2006, publicadas pelo INCA, as leucemias atingirão 5.330 homens e 4.220 mulheres este ano. 
O tipo de leucemia mais frequente na criança é a leucemia linfoide aguda (ou linfoblástica). A leucemia mielóide aguda é mais comum no adulto. Esta última tem vários subtipos: mieloblástica (menos e mais diferenciada), promielocítica, mielomonocítica, monocítica, eritrocítica e megacariocítica. 

Tratamento 
Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea. O tratamento é feito em várias fases. A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia. Esse resultado é conseguido entre um e dois meses após o início do tratamento (fase de indução de remissão), quando os exames não mais evidenciam células leucêmicas. Isso ocorre quando os exames de sangue e da medula óssea (remissão morfológica) e o exame físico (remissão clínica) não demonstram mais anormalidades. 
Entretanto, as pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas (doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaído da doença. Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de leucemia (linfóide ou mielóide), podendo durar mais de dois anos nas linfóides e menos de um ano nas mielóides. São três fases: consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente); redução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses). Por ser uma poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária a internação do paciente nos casos de infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento.



Doação de plaquetas 


Há pacientes que apresentam deficiência de plaquetas, causada por transplante de medula, pela ação da quimioterapia ou por terem sofrido alguma intervenção cirúrgica. Eles podem apresentar sérios sangramentos e, por isso, precisam receber transfusões frequentes de plaquetas até que o organismo passe a produzir suas próprias células coagulantes. 


Requisitos para a doação de plaquetas 


- Apresentar RG ou documento equivalente
- Boas condições de saúde
- Idade: entre 18 e 60 anos
- Peso mínimo 50 kg
- Evitar alimentação gordurosa. Não é necessário jejum. 
- Não consumir bebida alcoólica pelo menos até 12 horas antes da doação. 
- Sono: no mínimo 6 horas antes da doação
- Medicamentos: evitar uso de anti-inflamatórios. 


Como é feita a doação de plaquetas? 


O sangue é retirado da veia de um dos braços, como na doação convencional. A diferença é que o sangue passa por um equipamento, chamado de aférese, que retém parte das plaquetas. Depois disso, o sangue retorna para o doador, com todos os outros elementos. Tudo isso de forma segura e livre de contaminações. Esta doação, que deve ser marcada com antecedência, dura cerca de uma hora e meia. 


Quais são os efeitos adversos?


Raramente alguns doadores podem ter a sensação de "friagem", tremor ou hipotensão. 


Estas plaquetas não me farão falta?


Não, porque cerca de 30% das suas plaquetas serão doadas sendo que destas, 10% você recupera em uma hora e o restante em cerca de 24 horas. 


Qual o intervalo recomendado para doação de plaquetas? 


A doação de plaquetas pode ser depois de 8 semanas da doação de sangue, para os homens e 12 semanas para as mulheres. O intervalo mínimo entre duas doações de plaquetas é 48 horas. Não há prejuízos em doar plaquetas por tempo indefinido, porém o máximo de doações permitidas (bolsa simples) é de 2 vezes pó semana, 4 vezes por mês e 24 vezes por ano, devido à perda plasmática que ocorre neste tipo de doação. No caso de doações de bolsas duplas, estes intervalos devem ser duplicados. As plaquetas quando doadas são conservadas no próprio plasma do doador. 
A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que precisa de uma transfusão de sangue, a pessoa só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. Seja doador voluntário. Faz bem também para você. Porque a satisfação de salvar vidas é a maior recompensa.

Aonde Doar?

O Hospital das Clínicas (HC) necessita de constantes doações deplaquetas para atender às necessidades de pacientes com doenças entre elas leucemia, hepatite e tratamentos como quimioterapia e transplante de médula.

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